Às vezes, vozes; por vozes, socorro…

Daniela Minello

Às vezes, vozes; por vozes, socorro…

As vozes que às vezes falam, dizem pouco de você.

Às vezes, as vozes, falam sem escutar você.

Ouço minhas vozes, sinto meus ruídos, percebo meus barulhos, identifico meus sinais.

Os sons singelos e, por vezes sinceros, aguçam minha audição, tocam meu coração.

Os sons que por mim ruidam, por vezes, ameaçam outros sentidos e, pego-me a silenciar.

As vozes que em mim barulham, precisam escutar as vozes que em outros silenciam.

Por vezes vozes; por vozes, ruídos; por ruídos, gritaria; por gritaria, socorro; por socorro a sua escuta.

Quanto de nós há nos ruídos dos outros? Quanto de nós há na escuta dos outros?

Os outros, por vezes, escutam você; mas muitas vozes silenciam você.

Por vezes, você vai falar; por outras, irá calar. As vozes que gritam em você, falam sobre você, clamam sobre você.

Os sons que vêm de fora, clamam por você, gritam por você. O que você faz com os sons que imploram por você?

Você silencia? Se cala? Espera pelos outros? Ignora?

Que sons são esses que te amedrontam? Seriam os sons do sofrimento? Seriam os sons do clamor pela vida?

Ahhhh os sons, por vezes vozes, por vozes, socorros. Você consegue ficar em silêncio?

Quem sabe uma hora dessas os sons se misturem e seja você clamando por você mesmo se escutar, se perceber e se socorrer…

Os sons que hoje você escuta, poderão ser as vozes que um dia irão silenciar!!!

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